Plot - capitulo 18 | 2ª temporada

Mandei uma mensagem para Austin dizendo que partimos em 1h.

(...)

Eu: hey -disse chacoalhando Austin-

Austin: hum -resmungou ainda de olhos fechados-

Eu: chegamos!

Austin: -abri os olhos e me encara- entao vamos

Nos levantamos. Peguei minha bolsa no bagageiro, e saimos.

Austin: vamos pegar um taxi?

Eu: sim, meu vô esta mal demais para dirigir.

Ouvi Austin dizer um ''okay'', continuamos andando, encontramos alguma fãs e eu tentei parecer feliz, não quero que o mundo saiba que minha vó partiu dessa para melhor. Saimos daquele aeroporto e logo entramos num taxi, passei o endereço e fomos, no caminho o taxista me fez algumas perguntas

taxista: me desculpa interromper mas, a senhorita se chama Becky G?

eu: sim -ri fraco-

taxista: será que voce poderia autografar essa foto? minha filha é sua fã

eu: claro -peguei a foto e autografei- ela é muito linda, parabens

taxista: obrigado -disse sorridente-

Austin: what he is talking about? -austin pergunta sem entender-

eu: nada demais, só pediu um autografo -falei na mesma ligua que ele agora-

austin: ah sim, porque paramos? chegou?

eu: obviamente -olhei com cara de tedio- vem garoto

sai do taxi e paguei mesmo, ajudei austin com as malas e entramos na minha antiga casa

eu: lar doce lar

austin: nem tao doce assim -me encarou e logo lembrei do que ele estava falando-

eu: esquece isso, ja passou, quem vive de passado é museu -disse rude-

austin: cada um com sua opnião

eu: nao quero saber da sua

austin: otimo

eu: otimo -nos encaramos- vamos para o quarto -disse seca-

subimos as escadas e entramos em quarto, como eu morava sozinha, o quarto que era pra ser de hospedes, acabou sendo o quarto da bagunça, entao nao tem nada la.

austin: vou dormir no sofá

eu: não -disse normalmente-

austin: porque nao?

eu: porque nao, voce vai dormir comigo

austin: -me olhou com malicia- melhor ainda -sorriu de canto-

eu: na verdade, acho melhor voce dormi no sofá mesmo -brinquei, claro que ele nao vai dormir no sofa ne-

austin: ah nao -fez biquinho- deixa eu dormir aqui -repetiu a açao e se aproximou segurando minha cintura-

eu: vou pensar -dei um selinho nele- vamos -disse saindo do quarto-

austin: vamos na onde? -me seguiu-

eu: pra casa do meu vô ne austin, onde mais? -perguntei nao querendo saber a resposta-

austin: vai saber -resmungou e chegou o portão- é longe?

eu: não

andamos mais 6 casas em silencio, até eu quebrar

eu: me da a chave de casa -me entregou e eu parei em sua frente, abrindo o portao da casa do meu vo-

entramos em silencio, fui até a cozinha e vi que meu vo nao estava la, entao deduzi que ele estaria no jardim, acertei

eu: vô? -perguntei e ele se virou-

vô: ola pequena, me de um abraço -abracei ele e senti meus olhos se enxerem-

eu: -me separei dele- quando foi?

vo: ontem, mas eu só vi hoje

eu: -olhei incredula- como assim?

vo: ela faleceu dormindo bixa burra

eu: ah, disfarça

vo: eu tentei acorda-la as 5:30 da manhã como todos os dias, mas ela nem se mexia, entao percebi que ela nao estava respirando -ele dizia enquanto algumas lagrimas escorriam- ela nao sofreu, graças a Deus

eu: menos mal, ela esta num lugar melhor vô -acariciei seu rosto-

vo: quem é o rapaz? nao vai apresentar?

eu: oh, desculpa, Austin this is my grandfather Augusto e vô esse é Austin

vo: hello Austin -olhou pra mim- como digo que é um prazer conhece-lo

eu: -ri fraco- nice to meet you -ele repetiu- isso ai

vo: o velorio começara em 10 minutos, vamos?

eu: vamos

meu vo saiu na frente e eu fui andando, austin ficou parado moscando, voltei ate ele e peguei em sua mão, entrelaçando nossos dedos, ele me olhou e eu sorri.

saimos da casa e entramos no carro do meu vo e partimos em direçao ao cemiterio.

chegamos ao mesmo e austin perguntou

austin: preparada?

eu: nao, mas seja o que Deus quiser.

saimos e fomos andando, a cada passo eu apertava mais sua mao contra a minha, estavamos andando sem pressa, eu admito que estava com medo, sim medo, muito medo. Medo de olhar pro caixão e ver que é realmente minha vó ali dentro, medo de ter certeza que minha vó me deixou e foi embora sem ao menos me dizer 'tchau', ou talvez medo de olhar pra ela pela ultima vez e saber que nunca mais vamos nos encontrar

eu: queria que esse dia nunca chagasse -disse segurando as lagrimas que com certeza alguma hora vai cair-

austin: um dia isso iria acontecer princesa, agora voce vai ter que aceitar

eu: mas eu nao quero

austin: nao tem jeito melhor de falar isso mas, voce nao tem querer becky, pensa que agora ela esta com sua mae, te olhando la de cima -olhamos para o ceu- ela nao quer te ver triste, entao aceita o fato, dói menos -sorriu fraco, é ele tem razão-

eu: nunca pensei em dizer isso mas... -tirei o oculos dele e coloquei em mim- voce tem razão Austin Mahone -sorrimos-

austin: eu sempre tenho Rebecca Gomez

eu: começou -o olhei com de tedio-

austin: eu to brincando com voce sua chata -me deu selinho- eu te amo -sussurrou-

eu: eu tambem me amo -sussurrei de volta e corri até meu avô- e ai? cade ela?

vo: o corpo nao chegou ainda, eu pedi para não abrirem o caixão

eu: porque?

vo: nao quero que a ultima imagem ou lembrança seja num caixão, se importa

eu: nao -balancei a cabeça- claro que nao, acho ate melhor assim, quanto tempo vai ser de velorio?

vo: pouco, apenas 30 minutos, nao quero tumulto

eu: ta

vo: falar em tumulto, quero que voce e Austin fique la dentro para evitar paparazzi tudo bem?

eu: nao, sem problemas -segurei a mao de Austin de novo- vem

puxei ele pra dentro, entramos na lanchonete que havia ali. Era possivel escutar choros altos e gritos desesperados e incredulos, confesso que fiquei pouco assustada, mas logo me concentrei em Austin

austin: ta me ouvindo?

eu: desculpa, oque disse?

austin: vamos ficar aqui até quando?

eu: nao sei, quer ficar até quando? -digo brincando com seus dedos-

austin: nao sei becky, voce tem que decidir -disse como se fosse obvio-

eu: depois a gente ve isso tudo bem? -ele afirmou- acho que ela chegou

austin: vamos

puxei o braço dele o colocando em meus ombros e abracei sua cintura, e assim caminhamos até a sala de velório.

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